sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Medicamento para tratamento do câncer de mama é aprovado nos EUA

A Food Drug Administration (FDA) dos Estados Unidos aprovou o primeiro medicamento a ser utilizado na fase de tratamento precoce do câncer de mama. “Perjeta” será usado como parte de um regime de tratamento completo para os pacientes antes da cirurgia (de retirada do tumor ou da mama).
O câncer de mama é a segunda principal causa de morte por doenças entre as mulheres no país.
Na União Europeia, o medicamento foi aprovado em 2012 para o tratamento de pacientes com câncer de mama avançado ou em estágio avançado (metastático).
Estima-se que 232.340 mulheres serão diagnosticadas com câncer de mama no mundo e que 39.620 morrerão da doença em 2013, segundo o Instituto Nacional do Câncer.
Os resultados de um novo estudo do Instituto de Pesquisa do Câncer, em Londres, e da Universidade de Dundee destacaram "falhas críticas" na pesquisa sobre a doença na mama, enfatizando a necessidade de uma ação imediata. "Estamos ansiosos para trabalhar com as autoridades de saúde em todo o mundo para explorar outras maneiras de trazer medicamentos promissores para os pacientes com mais rapidez", afirmou o diretor-médico e chefe de Desenvolvimento de Produto Global da Roche (a empresa por trás "Perjeta"), Dr. Hal Barron.
Sob o programa de aprovação acelerada da FDA , os pacientes têm acesso aos medicamentos promissores para o tratamento de doenças graves ou com risco de vida, enquanto ensaios clínicos confirmatórios são conduzidas.
"Perjeta" pode ser prescrito para pacientes com câncer de mama HER2- positivo na fase avançada, inflamatória ou inicial (tumor maior que 2 cm de diâmetro ou com linfonodos positivos) que apresentam alta possibilidade de, depois de retirados, retornar ou se espalhar (metástase), ou de causar a morte.
O remédio é para ser usado em combinação com a quimioterapia antes da cirurgia e, dependendo do esquema de tratamento utilizado, pode ser seguida por quimio após a operação. O medicamento deve ser tomado até um ano depois do procedimento. Os efeitos colaterais mais comuns relatados em participantes foram a perda de cabelo, diarréia, náuseas e uma diminuição da infecção de combate a células brancas do sangue. Pode acontecer também uma diminuição da função cardíaca, reações relacionadas à infusão, reações de hipersensibilidade e anafilaxia.

Fonte: Portal O Tempo

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