A
compressa fria é ideal após quedas, pancadas ou lesões nas articulações, sendo
recomendada nas primeiras 48 horas após o ocorrido. Geralmente tais traumas
podem romper alguns vasos, deixando vazar sangue (formando hematomas que causam
vermelhidão) ou linfa (formando edemas que causam inchaço). Quando esses vasos
se deparam com a temperatura fria da compressa, sofrem espasmos, contraem e
diminuem o fluxo dos respectivos fluidos. Com isso, o local lesionado não
sofrerá acúmulo de líquido.
A
compressa quente é ideal para situações infecciosas, como aquelas em que há
formação de pus (furúnculo, terçol etc.), e para amenizar edemas e hematomas
que se formaram após um trauma não tratado em 48 horas. A água quente tem
função contrária à da fria. Ao invés de contrair os vasos, ela dilata,
aumentando o fluxo sanguíneo. Esse efeito acaba contendo o processo
inflamatório, pois a grande quantidade de sangue correndo nos vasos acaba
recolhendo e purificando os líquidos que vazaram e se acumularam em torno da
região afetada após o trauma.
A compressa quente também proporciona
relaxamento muscular, o que a torna ideal para tratar dores como torcicolos, e
pode ser usada ainda para aliviar desconfortos comuns como dor de dente e
cólicas abdominais provocadas pela TPM.
Embora
ambas proporcionem alívio, é preciso ficar atento ao seu uso. Tanto compressas
quentes como frias podem ferir peles sensíveis e, dependendo da temperatura e
do tempo de aplicação, podem até mesmo provocar queimaduras. O ideal é deixar a
compressa sobre a região por no máximo 15 minutos enrolada em um pano para
amenizar a temperatura, seja quente ou fria.
Fonte:
drauziovarella.com.br
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