sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Quando usar compressa quente e fria?

A compressa fria é ideal após quedas, pancadas ou lesões nas articulações, sendo recomendada nas primeiras 48 horas após o ocorrido. Geralmente tais traumas podem romper alguns vasos, deixando vazar sangue (formando hematomas que causam vermelhidão) ou linfa (formando edemas que causam inchaço). Quando esses vasos se deparam com a temperatura fria da compressa, sofrem espasmos, contraem e diminuem o fluxo dos respectivos fluidos. Com isso, o local lesionado não sofrerá acúmulo de líquido.


A compressa quente é ideal para situações infecciosas, como aquelas em que há formação de pus (furúnculo, terçol etc.), e para amenizar edemas e hematomas que se formaram após um trauma não tratado em 48 horas. A água quente tem função contrária à da fria. Ao invés de contrair os vasos, ela dilata, aumentando o fluxo sanguíneo. Esse efeito acaba contendo o processo inflamatório, pois a grande quantidade de sangue correndo nos vasos acaba recolhendo e purificando os líquidos que vazaram e se acumularam em torno da região afetada após o trauma. 

A compressa quente também proporciona relaxamento muscular, o que a torna ideal para tratar dores como torcicolos, e pode ser usada ainda para aliviar desconfortos comuns como dor de dente e cólicas abdominais provocadas pela TPM.


Embora ambas proporcionem alívio, é preciso ficar atento ao seu uso. Tanto compressas quentes como frias podem ferir peles sensíveis e, dependendo da temperatura e do tempo de aplicação, podem até mesmo provocar queimaduras. O ideal é deixar a compressa sobre a região por no máximo 15 minutos enrolada em um pano para amenizar a temperatura, seja quente ou fria.


Fonte: drauziovarella.com.br

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