EUA aprovam o primeiro medicamento contra
a obesidade em 13
anos
A agência reguladora dos medicamentos nos Estados Unidos aprovou
pela primeira vez em 13 anos um remédio para tratar a obesidade, o Lorcaserin,
comercializado como Belviq e fabricado pelo laboratório Arena Pharmaceuticals.
"A Administração de Alimentos e Fármacos dos Estados Unidos
(FDA) aprovou o Belviq (cloridrato de lorcaserin), como um aditivo a uma
dieta de baixas calorias e exercícios de sobrepeso crônico", afirmou um
comunicado.
A decisão da FDA segue a recomendação de um painel de
especialistas que, em 10 de maio, pediu a comercialização deste medicamento
para adultos obesos e com ao menos uma das doenças relacionadas ao excesso de
peso, como a hipertensão ou a diabetes.
O medicamento funciona controlando o apetite através de
receptores no cérebro mediante a ativação do receptor da serotonina 2C.
Os testes clínicos mostraram que o medicamento ajudou os
pacientes a perder uma média de 3 a 3,7% de seu peso corporal depois de um ano,
em comparação com um placebo, disse a FDA.
O fármaco foi aprovado para seu uso em adultos obesos com um
índice de massa corporal (IMC) de 30 ou mais, e em adultos com sobrepeso com um
IMC de 27 ou mais que possuam ao menos uma doença relacionada ao sobrepeso,
como hipertensão, diabetes tipo 2 ou colesterol alto.
"A obesidade ameaça o bem-estar geral dos pacientes e é um
importante problema de saúde pública", disse Janet Woodcock, diretora do
centro da FDA para a Avaliação e Pesquisa de Drogas.
"A aprovação deste fármaco, utilizado de maneira
responsável em combinação com uma dieta e um estilo de vida saudável, oferece
uma opção de tratamento para os americanos obesos ou que possuam ao menos uma
doença relacionada ao sobrepeso", acrescentou.
O último medicamento contra a obesidade aprovado nos Estados
Unidos foi o Xenical (orlistat) da Roche em 1999. Também comercializado como
Redustat, Slimella, Beltas, Redicres ou Alli, fabricado por diversos
laboratórios, este remédio funciona evitando que o corpo absorva gordura, mas
seus efeitos secundários gastrointestinais, como fezes oleosas, diminuíram sua
popularidade entre os pacientes.
Fonte: Portal
Med Imagem
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